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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

ATIVIDADE FÍSICA PARA A TERCEIRA IDADE






           As mudanças fisiológicas, psicológicas e sociais que ocorrem com o processo de envelhecimento, vão influenciar de maneira decisiva no comportamento da pessoa idosa.
          Com o declínio gradual das aptidões físicas, o impacto do envelhecimento e das doenças, o idoso tende a ir alterando seus hábitos de vida e rotinas diárias por atividades e formas de ocupação pouco ativas. Os efeitos associados a inatividade e a má adaptabilidade são muito sérios. Pode acarretar numa redução no desempenho físico, na habilidade motora, na capacidade de concentração, de reação e de coordenação, gerando processos de auto-desvalorização, apatia, insegurança, perda da motivação, isolamento social e a solidão.
Os efeitos da diminuição natural do desempenho físico podem ser atenuados se forem desenvolvidos com os idosos, programas de atividades físicas que visem a melhoria das capacidades motoras que apoiam a realização de sua vida cotidiana, dando ênfase na manutenção das aptidões físicas de principal importância no seu bem estar como: a força muscular, a flexibilidade, a mobilidade articular e a resistência.
A força dos membros inferiores é muito importante para a prevenção de quedas. A força dos músculos abdominais e lombares para a manutenção da estática corporal e no andar, evitando dores crônicas e muita incapacidade.
A mobilidade articular, está diretamente relacionada com a amplitude do movimento, a flexibilidade com sua qualidade. A resistência esta ligada a freqüência com que o idoso se dedica a ocupações ativas. A redução desses fatores prejudica a performance de muitas atividades do dia a dia.
A promoção de saúde e a qualidade de vida são os objetivos mais importantes numa atividade física com idosos. É fundamental que o idoso aprenda a lidar com as transformações de seu corpo e tire proveito de sua condição, prevenindo e mantendo em bom nível sua plena autonomia. Para isso é necessário que se procure estilos de vida ativos, integrando atividades físicas a sua vida cotidiana.
Fazer atividades moderadas de forma sistemática, dão melhor resultado do que atividades intensas durante um curto espaço de tempo. O aumento da carga de exercícios deve ocorrer de forma gradual, evitando o cansaço intenso e a dor, objetivando desenvolver a resistência e manter níveis aceitáveis de capacitação física.
Um controle médico regular é fundamental para se saber as atividades mais aconselháveis e estabelecer eventuais restrições sobre o que se faz.
Os exercícios devem ser: atraentes, diversificados, com intensidade moderada, de baixo impacto - nas estruturas musculares, esqueléticas e articulares - realizados de forma gradual, e promover a aproximação social, sendo desenvolvidos de preferencia coletivamente, respeitando as individualidades de cada um, sem estimular atividades competitivas pois tanto a ansiedade como o esforço aumentam os fatores de risco.
Com isso é possível se alcançar níveis baste satisfatórios de desempenho físico, gerando autoconfiança, satisfação, bem-estar psicológico e interação social. Deve-se levar em conta que o equilíbrio entre as limitações e as potencialidades da pessoa idosa ajudam a lidar com as inevitáveis perdas decorrentes do envelhecimento.

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