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segunda-feira, 2 de abril de 2012

SAÚDE

A Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que 1 bilhão de pessoas entrarão no terceiro milênio sem usufruir a maioria dos benefícios produzidos neste século pela medicina – como medicamentos, vacinas, programas de saúde e equipamentos. O acesso ou não às inovações da ciência médica divide hoje a humanidade, como mostram os índices de expectativa de vida. Enquanto os homens de Serra Leoa, na África, vivem em média 50 anos, as mulheres nascidas no Japão têm todas as condições de chegar aos 82 anos. A expectativa de vida é um dos principais indicadores do padrão de saúde de uma sociedade. De acordo com estimativas da OMS, os maiores de 60 anos compõem um contingente de 646 milhões de pessoas, que deve chegar a 1 bilhão por volta do ano 2020 – a maioria na Europa, no Japão e nos Estados Unidos. Os serviços que a indústria de medicamentos e de assistência médica vem oferecendo à população nesses países mudou radicalmente o perfil dos males que afetam a população, depois de reduzir a taxa de mortalidade geral. As doenças degenerativas de origem cardiovascular e o câncer estão entre as principais causas de morte nas nações industrializadas. Entre as enfermidades que afastam os indivíduos do trabalho e da vida saudável, destacam-se as complicações associadas à obesidade, como o diabetes, e os transtornos psiquiátricos provocados pela depressão, como a síndrome do pânico e o estresse. O estilo de vida moderno, baseado no sedentarismo, no hábito do tabagismo e em dietas inadequadas aparecem como as principais causas desses males. Nos países em desenvolvimento, por outro lado, doenças erradicadas nas nações ricas, como diarréia, complicações de parto e afecções respiratórias, são responsáveis em 1998 pela metade dos 11 milhões de óbitos de pessoas com menos de 44 anos de idade. Nesse ano, o número total de mortes chega a 53,9 milhões.


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