Páginas

domingo, 22 de abril de 2012

Para refletir... Muito!



Tenho pensado muito sobre quase todas as coisas. Digo quase porque, na verdade, é imensidão sem fim essa vida que se leva. Algumas coisas não são naturais, embora as pessoas as tratem como se fossem. Algumas pessoas não são boas como nosso coração quer que elas sejam, aliás, nosso cego coração não percebe como o amor gera laços de ingratidão. Essa idéia não é minha; ela é literalmente maquiavélica, mas a admiro pelo teor de verdade que ela guarda. Não há decepções. Há frustrações de expectativas. E não há, nem de longe, um mundo perfeito, com o qual sonhamos. Há sim esta vida, a que levamos todos os dias, cercada por conquistas e perdas, por distância de quem amamos, de sorrisos efêmeros, mas belos sorrisos, que nos fazem crer no encontro da realidade com nossos sonhos "quase que não revelados". Essa frase é minha, essa sim. Mas eu penso que apesar de tudo, somos tão pequenos e tão grandes ao mesmo tempo que somos o intermédio entre aquilo que nos faz sofrer e aquilo que nos faz feliz. E o que nos faz feliz, reparem a partir de agora, é coisa simples, é coisa pequena, quase um trapo. O que a torna grande é a nossa capacidade de admirar a vida como ela é, assim mesmo, difícil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário